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Um pouco de mim aqui será descoberto...
Lá fora o Mundo pula e avança, por aqui abre-se livremente a lembrança!

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sábado, setembro 22, 2007

Prostituição


A prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais ou afetivos.
Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra. Pode-se trocar relações sexuais por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se o dinheiro), por informação, etc. Pode igualmente ser caracterizada pela venda do corpo, seja em fotos ou filmes em que se deixam à mostra partes intímas do corpo.
É mais fácil a prostituição ser associada às mulheres mas no entanto, no quotidiano os homens também surgem.

É na prostituição onde a sexualidade insubmissa podia acontecer, associada às representações do impuro, da sujeira sexual - a “Boca do Lixo”! É nesse contexto que os homens podiam viver as fantasias irrealizáveis, os desejos proibidos no território do lar, locais com caráter lúdico e público – boates, bordéis, “zonas” e ruas.
Apesar de uma maior liberação sexual entre os jovens que buscam iniciar sua vida sexual com colegas ou namoradinhas, ainda hoje as profissionais do sexo fazem a iniciação sexual de muitos jovens.

Certo? Errado? Não cabe a nós julgarmos.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Fim do dia, MV


Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede já azul poente
Alguém me sorri do balcão corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado
E há os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar
O escuro lá fora incendeia as estrelas
As janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estás ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraço fechado
E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade

segunda-feira, setembro 03, 2007

Minha terra?

Depois de ter voltado do meu sítio de eleição, de ter passado os melhores dias deste verão com pessoas com quem vale a pena conviver, de ter conhecido novo pessoal todo ele 5*, de ter realmente percebido que a Estremadura tem muito a aprender com o Minho... estar de volta à minha terra só me trouxe mágoa!
Sinto que não pertenço a esta parte do país... Sinto-me deslocada... Preciso de sentir o calor das pessoas nortenhas, preciso de ter a família comigo, preciso de estar com aqueles amigos... Sinto falta de tudo aquilo que me fez viver a 100% nestes dias, de me ter divertido sem pensar no que passei, que me fez esquecer que mais uma desilusão se apoderou de mim!
Eu não sou daqui! Não me enquadro a este tipo de vida, a estes comportamentos que nem sei como os qualificar...
Sinto-me como se fosse um peixe fora de água.
Tudo vou fazer para voltar para lá o mais rapidamente possível.
Viver aqui já não me diz nada!
Se agora aqui me encontro tudo se deve ao facto de por cá estarem os meus pais e de já estarmos em Setembro... A poucos dias do massacre. Como eu gostava que o tempo por dias parasse. Só para puder ultrapassar isto com alegria e sem muitos pensamentos.
Tenho saudades de todos vocês!
Tenho saudades do que me fizeram passar!
Tenho saudades de ter planos para todas as horas e sempre com vós!
Tenho saudades do cheiro e do ambiente minhoto nas ruas!
Preciso...
Preciso de me encontrar na minha terra!
Aqui...
Aqui sou só mais uma perdida!